O Palácio Nacional de Queluz foi o palco para a apresentação do 53º Festival Internacional de Música de Sintra, que tem como mote “A Montanha Mágica” e pretende aliar a música à literatura.
Gabriela Canavilhas, a nova diretora artística do marcante festival, organizado pela Câmara Municipal de Sintra e com o apoio da Parques de Sintra Monte da Lua, apresentou o programa deste mítico festival que se realiza de 20 de setembro a 14 de outubro, com 19 concertos e cinco orquestras, em nove locais do concelho.
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio horta referiu que “é um dia muito importante, Sintra e Cultura rimam, e que estas palavras estejam sempre juntas. Nós em Sintra precisamos de elementos que façam as pessoas sentirem que fazem parte da mesma comunidade e a cultura é um dos elementos mais importantes, a cultura une as pessoas o conteúdo e a qualidade deste programa vai ser colocado ao serviço dos nossos munícipes”.
“Temos um novo conceito, este ano o festival vai às escolas, vai às associações, ou seja os nossos munícipes vão ter acesso a oferta cultural de altíssima qualidade, este festival é um grande instrumento de cultura”, salientou o edil.
Gabriela Canavilhas salientou que “há uma responsabilidade de serviço público que é a união do concelho e nesse sentido é importante que o festival saia também dos palácios e dos espaços vocacionados para música clássica e vá ao encontro dos sítios mais recônditos do concelho, e com esta visão, vamos à Ulgueira, a Montelavar, às escolas, portanto é um processo de descentralização e vamos com projetos musicais de excelência, queremos programas de primeira qualidade”.
“Sintra é uma montanha mágica, este apelo irresistível desta montanha que tem convocado ao longo dos séculos poetas, escritores, artistas, escultores, pintores, este apelo irresistível da montanha é algo que não podemos contornar quando queremos pensar num projeto cultural à volta de um símbolo e nesse sentido a montanha mágica é o nosso mote para esta programação”, destacou a nova diretora artística.
Para terminar, Basílio Horta mencionou que “nós temos a música, temos o canto e temos a literatura ligada a Sintra que acompanha as diversas obras, eu creio que é um conjunto perfeito que reflete bem o carácter do nosso concelho”.
O Festival Internacional de Sintra apresenta programação com participações de grande relevo internacional como o contratenor Maarten Engeltejes ou a mezzo-soprano Wallis Giunta e os The Myrten Ensemble – pela 1ª vez em Portugal, um dos maiores pianistas mundiais Boris Berezovsky e ainda Andrei Korobeinikov, para além de um vasto elenco de músicos como o violoncelista Alban Gerhardt, o Trio Arbós, Artis Quartet, Artur Pizarro, Valentina Lisitsa, António Rosado e cinco orquestras nacionais e agrupamentos corais entre outros solistas.
Fonte: cm-sintra.pt